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Laerte Santos

Laerte Santos

Em entrevista ao site Jornalismo Espírita, Laerte Santos fala sobre a importância da tarefa de Expositor Espírita.

 

 

 

1. J.E. Qual deve ser o papel de um Expositor Espírita?

Sempre busquei desmistificar que o Espiritismo tem como ponto forte as manifestações milagrosas ou paranormais.

O ponto forte do Espiritismo é despertar as consciências na elevação moral e melhoria dos sentimentos através dos Grupos de Estudos e permanente busca do conhecimento. Nas palestras adotei falar sobre os ESPIRITOS encarnados, dando-lhes animo, coragem e motivação para a vida e deixando em cada um desejo de voltar. Acredito que palestras aprofundadas tornando-se o palestrante um catedrático, dono da verdade, confunde e afasta muitas pessoas. Este tipo de palestra deve ser reservada aos grupos de estudos e grupos de trabalhadores.

 

2. J.E. Como você sente a responsabilidade de levar o amor e o evangelho a tantos lugares?

Sinto-me um operário tentando construir um mundo melhor através das palestras, motivando as pessoas que busquem cada vez mais a LUZ  do AMOR e o PERFUME do PERDÃO. Minhas palestras têm muito de inspiração, portanto, sei que não mereço todos os elogios e aplausos que recebo, por isto, transfiro-os sempre em prece para quem de direito.

 

3. J.E. Como você conheceu a Doutrína Espírita?

Parece que é frase pronta, mas não é. É sabedoria que contem verdades inquestionáveis: Nada é por acaso,  é uma delas e a outra é: Ou vem pela dor ou vem pelo amor....eu vim pela dor.

 

4. J.E. De que maneira surgiu o convíte para você iniciar com suas palestras?

Pela bondade de alguns amigos, que acredito foram usados pela espiritualidade como instrumentos para corrigir o traçado da minha estrada. Dona Lurdes, Hugo Carvalho da Caminheiros do Bem e o Maciel do Lar dos Necessitados foram importantes no meu inicio.

 

5. J.E. Diante dos princípios da caridade, como você vê a importância da moral para quem assume ser espírita?

Não só é importante como também é fundamental e prioritário. Nenhum Espírito ou Espírita elevar-se-á sem crescer na mesma proporção o conhecimento, os sentimentos e a moral.

 

6. J.E. Na sua opinião, os Centros Espíritas deveriam fazer regularmente cursos de reciclagem para os seus expositores e trabalhadores em geral?

Acho absolutamente questionável a reciclagem, pois jamais, nem por um dia, deveremos deixar a busca pela melhoria, moral, intelectual e conhecimento. Reciclagem é para quem para no tempo e precisa atualizar-se. O espírita não pode parar no tempo e aguardar reciclagem.

 

7. J.E. Você acha que, hinos e louvor (agradecimento)como André Luiz narra em seus livros que, eram cantados durante os trabalhos, seria um ponto positivo a ser estudado pelos Centros Espíritas?

Não tenho dúvidas que sim. Música é luz divina. No Nordeste, mais especificamente em Fortaleza é comum utilizar músicas cantadas nas colônias espirituais e aqui psicografadas. No Centro Oeste, mais especificamente em Goiânia também. Quem ainda não cantou ou não ouviu  QUANTA LUZ, não sabe o que está perdendo. Em Fortaleza, casa federada situada numa travessa da Avenida Dr. Bezerra de Menezes identificada como João Evangelista, encontrei um repertório de mais de 30 músicas maravilhosas, dentre elas, QUANTA LUZ, A CARIDADE, BEZERRA DE BENEZES e acreditem, um hino identificado como HINO DO ESPIRITISMO.

Infelizmente ainda abrigamos muitos irmãos preconceituosos, talvez estes sim, precisem de reciclagem.

 

8. J.E. Como a Doutrína Espírita deveria ser trabalhada entre os jovens diante de tantos convítes para a violência e as drogas?

Em primeiro lugar, deveríamos encaminhar ainda na infância nossas crianças para uma religião e evangeliza-las nas casas Espíritas. Com certeza, a formação dos nossos jovens seria outra perante a vida. Todos estes desvios e calamidades que vivenciamos das drogas, tem origem nas famílias. Em primeiro lugar precisamos estruturar as famílias através do Evangelho, inclusive com o Evangelho no Lar. Quando isto acontecer, 90% dos problemas da sociedade estarão resolvidos. Trabalhar os jovens e não as famílias é trabalhar o efeito e não a causa.

 

9. J.E. Qual deve ser a postura mais adequada para que as famílias se unam mais?

Ter Deus em suas vidas. Ter o Mestre Jesus como guia e o Evangelho como bússola.

 

10. J.E. Como o movimento espírita poderia fortalecer mais a sua união?

Trabalhadores e dirigentes adotarem a humildade como confidente e não personalizar suas atribuições, interpretando o Espiritismo a seu modo e impor como verdade. O Espiritismo não precisa de interpretação.

 

11. J.E. Perto dos 100 anos de Chico Xavier qual seria o presente mais adequado a este espírito tão iluminado?

Devotar a ELE o respeito por sua trajetória terrena e reconhecer nele um operário exemplar, seguindo seu exemplo, de renúncia abnegação humildade.

 

12. J.E. Qual foi o momento mais marcante até aqui em suas palestras?

São muitos, centenas de momentos marcantes, quando após as palestras ou por e-mail ser comunicado, muitas vezes em pranto, que aquele irmão ou irmã desistiu do suicídio após a palestra, ou desistiu de vingar-se de alguém ou de abandonar sua família.

 

13. J.E. Há quantos anos você exerce esta atividade?

Não sei direito...mais ou menos 15 anos.

 

14. J.E. Deixe uma mensagem de estímulo para todos os internautas e todos aqueles que se encontram desmotivados para que busquem a solução de seus problemas pelo amor e pela fé e não pela fuga e pela dor.

Poderia simplificar em apenas duas palavras...CONFIE SEMPRE, pois jamais estamos desamparados, ou estivemos ou estaremos sozinhos. O que ainda não veio para suas mãos é porque ainda não chegou o momento certo. Não reclame do peso da sua cruz, pois você não está carregando-a sozinho. O peso seria bem maior se DEUS não fosse o zeloso PAI que é.

 

 

 

 


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\"Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei.\" ALLAN KARDEC